terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Despertador...

Fiz como faço todas as manhas quando o despertador toca. Digo sempre para mim : "`Só mais 5 minutos", mas quando dou por mim, já passou meia hora da hora marcada. A coragem para sair da cama é muito pouca, lá forapode estar frioe não consigo nem sequer por um pe de fora.
Eu sei...senão me levantar não vivo o novo dia que nasce , não arrisco... mas prefiro ter a certeza do calor da minha cama do que a incerteza do que me espera lá fora.
Acabei por ganhar coragem e lá fora não me agurdava só um dia frio.. A neve caia insistentemente...

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Hoje, enquanto viajava no metro dei por mim a pensar: sera que alguma vez amei verdadeiramente alguem? ou apenas vivi os sentimentos por carencia e por isso julguei amar? se naquela altura fosse quem sou hoje sera que tinha amado da forma que amei? Para essa pergunta nunca terei resposta mas n deixa de ser pertinente pensar...

E hoje volto á estaca zero da confusão.. não sei o que pensar nem o que sentir, não sei se os sentimentos actuais sao apenas fruto da imaginaçao e do dia a dia, se são um mero capricho ou são reais?

Hoje, fico a espera daquela mensagem que nunca chega, de um sorriso , um olhar revelador e os meus ouvidos só ouvem"tens que ter calma" ai já tou tão cansada de ter calma e de lutar, que só me apetece viver estilo Ricardo Reis a ver a vida passar. Há que esperar... Mas quem espera, desespera ou sempre alcança?

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Hoje

Hoje, é m daqueles dias em que o sorriso se faz apenas para encobrir a tristeza.
Trsteza essa que tem um nome... solidão.
Sinto -me como diz naquela música do rui veloso, mas já não sou propria mente uma adolescente...
A qualquer instante a lágrimas teimam em cair, mas faço tudo para as impedir, não me posso deixar vencer pela tristeza, embora ela me persiga a cada instante...
Durante o dia os risos ecoam, os sorrisos abrem-se...mas chega a noite, fico sozinha e sou abraçada por esta solidão imensa... esta solidão de não ter em quem pensar, de nao ter por quem me preocupar de não ter por quem deitar a cabeça na almofada á noite e acordar com um sorriso pela manha...aquilo a que nós chamamos razão de viver. Embora, tenha consciencia de que a maior razão de viver que possa ter seja eu propria, mas falta -me o abraço, o sorriso devolvido, alguem que lute por mim, alguem que se preocupe comigo, alguem que divida esse trabalho comigo, porque um trabalho de equipa ( quando esta trabalha bem em conjunto) sai sempre melhor e é mais prazeiroso do que um trabalho monotono e isolado.

Ela morreu....

Se perguntarem por ela, digam que ela morreu. Morreu perdida naquele sorriso, afogada naquele mar azul de um olhar.Se perguntarem por ela digam que ela ão esta...Partiu para sempre, libertou-se das amarras e foi. amarras que a mantinham viva. Por isso digam que ela morreu. Mas se perguntarem por mim, digam que eu estou aqui de braços abertos, sorriso alegre, a viver e a espera de viver cada vez mais.E mesmo assim ainda perguntam por ela?Talvez...talvez tenha restado m pouco dela em mim,pelo menos aquela fé de que o dia a seguir será diferente, nao desistir de um amigo porque outro me foi desleal, não desistir do amor, porque pessoas falharam.... talvez ainda resista a vontade de sonhar. Mas ela morreu e eu estou aqui.Mais real, mais racional, mas exigente, mas mais mulher. Sim, e ao contrário dela não desistir,ir e frente lutar, mas viver um dia de cada vez. De braços estendidos para abraçar o amanha e viver intensamente o bom e o mau. Ela morreu mas eu estou aqui, para o que der e vier.

Porque sim...

Um dia perguntaram-me porque escrevo.
Apenas escrevo para exorcizar os fantasmas que guardo cá dentro. Escrevo porque me ajuda a tirar o punhal que me cravaram no coração, serve de analgésico para a dor que ás vezes sinto. Escrevo porque escrever me sabe bem. É como ir para o meio do nada e gritar, gritar até não poder mais.Perder-me no mundo e encontrar-me nas palavras, reflectir.
Não me importa se escrevo bem, se os outros vão gostar, se tem lógica (ou não) aquilo que escrevo.
Escrevo porque escrever consola-me. Escrevo porque escrever é o lenço que limpa as lágrimas, é o sorriso partilhado, é o abraço que falta,é o ombro amigo...
Escrevo porque sim...

Quanto mais me bates...

Hoje dei por mim a pensar. Pensar nas pessoas e na sua capacidade de se dar. De dar a sua amizade,atenção,amor...
Infelizmente cheguei a uma triste conclusão.
Hoje, numa altura em que tudo acontece a correr,em que tudo é instantaneo e tem data de validade... Muitas pessoas ainda vivem segundo o ditado do "quanto mais me bates mais eu gosto de ti". E pergunto-me porquê?
Se calhar, contra mim falo, porque pode ser uma reacção que nos ultrapassa,mas não consigo compreender as pessoas que tratam mal e ignoram quem as trata bem e correm insistentemente atrás de quem as maltrata.
Possivelmente, é caracteristica do povo português que insiste no sofrimento,na tristeza e de ser o "coitadinho" ou é mesmo masoquismo de quem se maltrata a si próprio para dar valor a quem não o tem e vivem neste ciclo vicioso do "quanto mais me bates mais eu gosto de ti"

Joana Castro / 2008
Por vezes deixamos k a vida nos passe ao lado e ficamos a olha-la passivamente,sem nada fazermos.Dizemos sempre que temos tempo,deixamos sempre tudo para o dia seguinte, como se o tempo fosse algo nosso,mas o tempo não é de ninguem e temos que viver a vida...viver no sentido real da palavra e nao apenas sobreviver a cada dia que pasaa,pois a nossa vida pode mudar de um momento para o outro.
Quando somos confrontados com a morte,seja de um familiar,de uma amigo,ou apenas de alguem que conheciamos de vista ou da televisao,entre muitas outras coisas sentimos que somos muito pequenos.Pequenos demais para a imensidao e o misterio que é a vida. Sentimos que no fundo estamos apenas de passagem e que nao depende de nos ficar por cá mais ou menos tempo.
Somos como que peças de um tabuleiro de xadrez que vão sendo movimentadas, e desses movimentos surgem as nossas experiencias,sorrisos,lagrimas,amizade,amor...
Por vezes ficamos tristes por coisas tao inuteis e nao vemos que muito perto de nos pode estar alguem que realmente esta mal,que realmente precisa de ajuda,por vezes da-mos valor a certas futilidades ,quando em muitas partes do mundo existem pessoas que nao têm o que comer..
E quando a vida nos pregar uma partida tenhamos coragem suficiente para seguir em frente,pois temos a sorte de ainda estarmos vivos e podermos lutar pelos nossos sonhos.

2006

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

A paiixão quando chega...

Caminhei pela rua fora.

Precisava sair. As quatros paredes da minha casa sufocavam-me.

Fiquei ali a olhar as estrelas e a pensar em ti. As pessoas são assim, como as estrelas. Umas brilham mais que outras, outras são mais belas que outras e outras perdem o brilho para que outras estrelas possam brilhar..

Na minha vida foi assim, uma estrela perdeu a luz, mas logo outra estrela se iluminou.

Por mais que quisesse, por muito que eu fizesse, não te conseguia tirar da minha cabeça. Quis negar, não me quis entregar mas a paixão quando chega é assim. Entra sem pedir permissão, derruba-nos, não nos deixa saída e por mais que tentemos fugir mais ela corre e quando dá-mos por nós caímos na sua teia.

A paixão quando chega é assim… tira-nos o chão, leva-nos para o céu, tira-nos o sono e faz-nos sonhar. Tira-nos o apetite, faz-nos voar.

A paixão é um estado de graça e de desgraça, nada bate certo e ao mesmo tempo tudo nos faz sorrir, as pernas tremem e senti-mos “borboletas” no estômago, vamos para a cama e o sono não vem e só pensamos em dedicar o nosso tempo aquela pessoa.

Perdi-me assim ali a olhar para o mar e a ver o teu rosto em todos que passavam, voltei para casa, deitei-me na minha cama e fiquei ali a sonhar acordada…

A paixão quando chega é assim…

Este é o meu primeiro post... Com este blog pretendo publicar as minhas ideias, os meus desabafos,as minhas opinioes e pretendo também aceitar os desabafos opiniões de quem quiser comentar... :)