terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Despertador...
Eu sei...senão me levantar não vivo o novo dia que nasce , não arrisco... mas prefiro ter a certeza do calor da minha cama do que a incerteza do que me espera lá fora.
Acabei por ganhar coragem e lá fora não me agurdava só um dia frio.. A neve caia insistentemente...
terça-feira, 18 de novembro de 2008
E hoje volto á estaca zero da confusão.. não sei o que pensar nem o que sentir, não sei se os sentimentos actuais sao apenas fruto da imaginaçao e do dia a dia, se são um mero capricho ou são reais?
Hoje, fico a espera daquela mensagem que nunca chega, de um sorriso , um olhar revelador e os meus ouvidos só ouvem"tens que ter calma" ai já tou tão cansada de ter calma e de lutar, que só me apetece viver estilo Ricardo Reis a ver a vida passar. Há que esperar... Mas quem espera, desespera ou sempre alcança?
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Hoje
Trsteza essa que tem um nome... solidão.
Sinto -me como diz naquela música do rui veloso, mas já não sou propria mente uma adolescente...
A qualquer instante a lágrimas teimam em cair, mas faço tudo para as impedir, não me posso deixar vencer pela tristeza, embora ela me persiga a cada instante...
Durante o dia os risos ecoam, os sorrisos abrem-se...mas chega a noite, fico sozinha e sou abraçada por esta solidão imensa... esta solidão de não ter em quem pensar, de nao ter por quem me preocupar de não ter por quem deitar a cabeça na almofada á noite e acordar com um sorriso pela manha...aquilo a que nós chamamos razão de viver. Embora, tenha consciencia de que a maior razão de viver que possa ter seja eu propria, mas falta -me o abraço, o sorriso devolvido, alguem que lute por mim, alguem que se preocupe comigo, alguem que divida esse trabalho comigo, porque um trabalho de equipa ( quando esta trabalha bem em conjunto) sai sempre melhor e é mais prazeiroso do que um trabalho monotono e isolado.
Ela morreu....
Porque sim...
Apenas escrevo para exorcizar os fantasmas que guardo cá dentro. Escrevo porque me ajuda a tirar o punhal que me cravaram no coração, serve de analgésico para a dor que ás vezes sinto. Escrevo porque escrever me sabe bem. É como ir para o meio do nada e gritar, gritar até não poder mais.Perder-me no mundo e encontrar-me nas palavras, reflectir.
Não me importa se escrevo bem, se os outros vão gostar, se tem lógica (ou não) aquilo que escrevo.
Escrevo porque escrever consola-me. Escrevo porque escrever é o lenço que limpa as lágrimas, é o sorriso partilhado, é o abraço que falta,é o ombro amigo...
Escrevo porque sim...
Quanto mais me bates...
Infelizmente cheguei a uma triste conclusão.
Hoje, numa altura em que tudo acontece a correr,em que tudo é instantaneo e tem data de validade... Muitas pessoas ainda vivem segundo o ditado do "quanto mais me bates mais eu gosto de ti". E pergunto-me porquê?
Se calhar, contra mim falo, porque pode ser uma reacção que nos ultrapassa,mas não consigo compreender as pessoas que tratam mal e ignoram quem as trata bem e correm insistentemente atrás de quem as maltrata.
Possivelmente, é caracteristica do povo português que insiste no sofrimento,na tristeza e de ser o "coitadinho" ou é mesmo masoquismo de quem se maltrata a si próprio para dar valor a quem não o tem e vivem neste ciclo vicioso do "quanto mais me bates mais eu gosto de ti"
Joana Castro / 2008
Quando somos confrontados com a morte,seja de um familiar,de uma amigo,ou apenas de alguem que conheciamos de vista ou da televisao,entre muitas outras coisas sentimos que somos muito pequenos.Pequenos demais para a imensidao e o misterio que é a vida. Sentimos que no fundo estamos apenas de passagem e que nao depende de nos ficar por cá mais ou menos tempo.
Somos como que peças de um tabuleiro de xadrez que vão sendo movimentadas, e desses movimentos surgem as nossas experiencias,sorrisos,lagrimas,amizade,amor...
Por vezes ficamos tristes por coisas tao inuteis e nao vemos que muito perto de nos pode estar alguem que realmente esta mal,que realmente precisa de ajuda,por vezes da-mos valor a certas futilidades ,quando em muitas partes do mundo existem pessoas que nao têm o que comer..
E quando a vida nos pregar uma partida tenhamos coragem suficiente para seguir em frente,pois temos a sorte de ainda estarmos vivos e podermos lutar pelos nossos sonhos.
2006
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
A paiixão quando chega...
Caminhei pela rua fora.
Precisava sair. As quatros paredes da minha casa sufocavam-me.
Fiquei ali a olhar as estrelas e a pensar em ti. As pessoas são assim, como as estrelas. Umas brilham mais que outras, outras são mais belas que outras e outras perdem o brilho para que outras estrelas possam brilhar..
Na minha vida foi assim, uma estrela perdeu a luz, mas logo outra estrela se iluminou.
Por mais que quisesse, por muito que eu fizesse, não te conseguia tirar da minha cabeça. Quis negar, não me quis entregar mas a paixão quando chega é assim. Entra sem pedir permissão, derruba-nos, não nos deixa saída e por mais que tentemos fugir mais ela corre e quando dá-mos por nós caímos na sua teia.
A paixão quando chega é assim… tira-nos o chão, leva-nos para o céu, tira-nos o sono e faz-nos sonhar. Tira-nos o apetite, faz-nos voar.
A paixão é um estado de graça e de desgraça, nada bate certo e ao mesmo tempo tudo nos faz sorrir, as pernas tremem e senti-mos “borboletas” no estômago, vamos para a cama e o sono não vem e só pensamos em dedicar o nosso tempo aquela pessoa.
Perdi-me assim ali a olhar para o mar e a ver o teu rosto em todos que passavam, voltei para casa, deitei-me na minha cama e fiquei ali a sonhar acordada…
A paixão quando chega é assim…