terça-feira, 29 de janeiro de 2008

A paiixão quando chega...

Caminhei pela rua fora.

Precisava sair. As quatros paredes da minha casa sufocavam-me.

Fiquei ali a olhar as estrelas e a pensar em ti. As pessoas são assim, como as estrelas. Umas brilham mais que outras, outras são mais belas que outras e outras perdem o brilho para que outras estrelas possam brilhar..

Na minha vida foi assim, uma estrela perdeu a luz, mas logo outra estrela se iluminou.

Por mais que quisesse, por muito que eu fizesse, não te conseguia tirar da minha cabeça. Quis negar, não me quis entregar mas a paixão quando chega é assim. Entra sem pedir permissão, derruba-nos, não nos deixa saída e por mais que tentemos fugir mais ela corre e quando dá-mos por nós caímos na sua teia.

A paixão quando chega é assim… tira-nos o chão, leva-nos para o céu, tira-nos o sono e faz-nos sonhar. Tira-nos o apetite, faz-nos voar.

A paixão é um estado de graça e de desgraça, nada bate certo e ao mesmo tempo tudo nos faz sorrir, as pernas tremem e senti-mos “borboletas” no estômago, vamos para a cama e o sono não vem e só pensamos em dedicar o nosso tempo aquela pessoa.

Perdi-me assim ali a olhar para o mar e a ver o teu rosto em todos que passavam, voltei para casa, deitei-me na minha cama e fiquei ali a sonhar acordada…

A paixão quando chega é assim…

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